Na primeira semana como o 47º Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já efectuou inúmeras mudanças, sobretudo no plano interno, através de mais de duzentas ordens executivas. No entanto, a política externa não ficou esquecida com o anúncio das saídas do Acordo de Paris e da Organização Mundial de Saúde.
Os rivais externos também não foram esquecidos, embora não tivessem sido aplicadas nenhuma decisão porque a força dos Estados Unidos tem vindo a diminuir. O novo inquilino na Casa Branca escolheu atacar Vladimir Putin em vez de Xi Jinping, nomeadamente por causa da guerra na Ucrânia.
A ameaça de sanções por parte de Washington a Moscovo não é novo, tendo em conta a posição de Joe Biden nos últimos quatro anos. A rivalidade entre os dois países é algo que o mundo conhece, mas Donald Trump sempre mostrou vontade em ouvir as explicações do líder do Kremlin. No entanto, parece que a vontade de perceber as razões da invasão russa ao vizinho começa a esfriar-se.
É verdade que terá de existir um encontro bilateral entre os Estados Unidos e a Rússia, como vai acontecer entre Trump e Xi Jinping, mas dificilmente vai existir mudança de posições relativamente à questão ucraniana. Ou seja, uns querem o fim do conflito, enquanto os outros pretendem mantê-lo ou mesmo causar mais danos.
Perante isto, os norte-americanos terão de continuar a aplicar sanções e quem sabe continuar a usufruir do equipamento militar da NATO e dos aliados para pressionar o velho inimigo que representará sempre uma ameaça à segurança.
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