A nova administração norte-americana liderada por Donald Trump apresentou um plano para acabar com a guerra no Médio-Oriente que dura há muitos anos, mas conheceu um novo episódio após os ataques do Hamas contra Israel no dia 7 de Outubro de 2023. O actual Presidente manteve a linha orientadora da liderança de Joe Biden, que nunca deixou de apoiar Tel-Aviv.
A nova proposta mantém um suporte incondicional à causa israelita, mas vai mais longe porque pretende que os palestinianos abandonem definitivamente a Faixa de Gaza para se tornarem cidadãos do Egipto ou da Jordânia. Nenhum dos países aceita refugiados da Palestina por diversas razões, sendo que, um deles tem a ver com a segurança.
O líder norte-americano pretende ocupar Gaza, embora sem recorrer a tropas, para a transformar na Riviera do Médio-Oriente. Ou seja, o objectivo nem sequer passa por defender os interesses israelitas, mas criar uma zona onde vai imperar a vontade de Washington.
A ideia apresentada será difícil de executar porque a tentativa de expandir os interesses norte-americanos na região colide com a manutenção das actuais obrigações que existem noutros países vizinhos de Israel. Os Estados Unidos deixariam de ter relações com o Qatar, Iraque, Arábia Saudita e a Jordânia, o que impedia o isolamento do Irão, que anseia por desenvolver uma arma nuclear.
A tentativa de acabar com os grupos terroristas nesta zona do planeta, como o Estado Islâmico, a Al-Qaeda e o próprio Hamas sofreria um grande revés, sendo que, podia aumentar o ódio contra Israel e os americanos. Recorde-se que as autoridades em Washington revelaram que existem cada vez mais pessoas com vontade de executar actos de terrorismo.
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