No próximo dia 20 de Janeiro, Donald Trump regressa à Casa Branca para iniciar o segundo mandato como Presidente dos Estados Unidos, embora não seja de forma consecutiva por causa da derrota nas eleições de 2020 contra Joe Biden.
A segunda aventura na Sala Oval será bastante diferente do período que ocorreu entre 2016 e 2020 porque o milionário vai ter mais poder devido à maioria dos republicanos na Câmara dos Representantes e no Senado. Contudo, existe uma vontade por parte do novo Presidente de que falta muita coisa para fazer.
Neste aspecto terá que ser feito uma divisão entre os assuntos domésticos e a política internacional. No plano interno é possível que haja uma reversão na agenda dos últimos quatro anos, nomeadamente em termos de acesso à saúde, aborto e nas políticas migração, que vão preencher o debate mediático na maior parte do tempo. A tentativa de fazer crescer a economia americana também será uma das prioridades do novo executivo.
A capacidade dos Estados Unidos influenciarem o mundo tem diminuído, pelo que, Donald Trump terá mais problemas em impor os interesses em muitas regiões, nomeadamente na Ásia e no Médio-Oriente, onde a oposição da China e do Irão, impedem mais relacionamentos com outros países. A Europa também vai vivenciar alterações com o velho Aliado, mas por vontade de Washington em procurar alianças noutros locais do mundo, estando em causa a relação especial com o Reino Unido.
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