segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

O fim do processo eleitoral norte-americano

 A absolvição de Trump pelo Senado norte-americano no segundo impeachment marcou o fim do processo eleitoral que durou um ano. Os dois partidos fizeram tudo para chegar ao poder, mas só os democratas ficam a sorrir. Por seu lado, os republicanos já demonstraram que irão utilizar as mesmas armas para reconquistar a Casa Branca, a Câmara dos Representantes e o Senado a partir de 2022.

A outra certeza é a candidatura do ex-Presidente à Casa Branca em 2024 contra Joe Biden. O actual líder norte-americano tem que concorrer para manter os democratas mais tempo no poder. Não haverá muitas mudanças relativamente aos comportamentos que existiram antes do acto eleitoral porque o que mais importa é mandar nas instituições. Tudo o resto será colocado em segundo plano, já que, o tempo de verdadeiras alterações no sistema norte-americano só chegará no final da década. 

O que se passou nos últimos meses confirma o declínio do actual sistema bipartidário. De facto, é impressionante como uma democracia consegue sobreviver apenas com dois partidos em quase toda a história. As jogadas de bastidores que visam apenas o controlo das políticas no país geraram a revolta das pessoas. O ataque ao capitólio pode ter sido culpa indirecta do discurso mais nervoso de Trump, mas está relacionado com algo muito mais profundo. 

A sobrevivência política de Trump significa que Joe Biden vai ter uma presidência complicada, apesar da maioria no Congresso. O republicano tem a capacidade de influenciar a opinião pública, através dos novos media e redes sociais, com o simples argumento que houve irregularidades no último acto eleitoral, tornando-se na figura que vai limpar os maus vícios que existem em Washington. 

1 comentário:

Pedro Coimbra disse...

San Tai Kin Hong
(Votos típicos de Ano Novo Lunar e que significam boa saúde durante o ano).

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