O pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia tem vários riscos que não podem deixar de ser considerados pelos responsáveis europeias. O principal está relacionado com a duração da guerra.
As autoridades europeias, nomeadamente a Alemanha, colocaram um travão na euforia dos ucranianos e de alguns líderes ocidentais, porque dificilmente a Ucrânia tem condições para se juntar ao clube europeu na próxima década. A medida sensata e pensada tem como objectivo não criar riscos desnecessários para os dois lados.
A adesão de Kiev iria aumentar a revolta russa contra o governo liderado por Zelensky, mas também mais ameaças para a União Europeia. Neste momento, o que se pretende é diminuir a tensão com Moscovo para alcançar a paz, sendo que, não haveria forma das entidades europeias protegerem um membro que está a ser invadido. Não existe qualquer vantagem para Bruxelas e a Ucrânia de se dar um passo nesse sentido.
Existem outras razões, como a falta de desrespeito pelos países dos Balcãs, que estão em negociações há vários anos, para adiar a decisão, embora seja necessário manter a ajuda, sobretudo quando for necessário reconstruir o país.
Os responsáveis europeus pretendem dar um sinal político de que vão continuar ao lado da causa ucraniana em qualquer circunstância. Contudo, existem requisitos e princípios que devem ser mantidos, como é o caso da paz e segurança.
2 comentários:
Conditio sine qua non.
Por mais que não entendam, não queiram e não torçam, Putin vai quebrar as pernas de muita "gente boa".
É o famoso tiro saindo pela culatra.
Hehehehehehe.
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