O recuo das tropas russas é um sinal que a diplomacia voltou a funcionar. No entanto, a ameaça de uma invasão aos países vizinhos que optaram por um posicionamento mais perto da União Europeia irá continuar até à manutenção de Vladimir Putin no poder.
Os protagonistas de mais um êxito em termos internacionais pertence à França e Alemanha, que sempre adoptaram uma atitude inteligente face à ameaça russa. Nunca deixaram de dialogar com Moscovo, mas também foram sempre firmes caso houvesse a violação do direito internacional. A coerência dos líderes políticos acabar por fortalecer as relações entre todos os países europeus.
A União Europeia também tem de integrar os cidadãos de alguns países do Leste que se sentem mais próximos à Federação Russa. O erro que originou a divisão da Ucrânia não pode voltar a ser cometido noutros sítios, como a Bielorrússia, a Polónia e os países do Báltico.
O que mais preocupa são as posições dúbias dos Estados Unidos, já que, ao mesmo tempo, garantem uma resposta forte, mas no plano interno já não querem participar em mais nenhum conflito militar. A Casa Branca tem revelado muitas fraquezas para tomar decisões na política internacional devido à vontade de alguns sectores dos partidos pretenderem que não haja mais ajudas a outros países, mesmo que esteja em causa o aumento da influência de um adversário.
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