quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Donald Trump tem muitos obstáculos para transformar Gaza na Riviera do Médio-Oriente

A nova administração norte-americana liderada por Donald Trump apresentou um plano para acabar com a guerra no Médio-Oriente que dura há muitos anos, mas conheceu um novo episódio após os ataques do Hamas contra Israel no dia 7 de Outubro de 2023. O actual Presidente manteve a linha orientadora da liderança de Joe Biden, que nunca deixou de apoiar Tel-Aviv.

A nova proposta mantém um suporte incondicional à causa israelita, mas vai mais longe porque pretende que os palestinianos abandonem definitivamente a Faixa de Gaza para se tornarem cidadãos do Egipto ou da Jordânia. Nenhum dos países aceita refugiados da Palestina por diversas razões, sendo que, um deles tem a ver com a segurança.

O líder norte-americano pretende ocupar Gaza, embora sem recorrer a tropas, para a transformar na Riviera do Médio-Oriente. Ou seja, o objectivo nem sequer passa por defender os interesses israelitas, mas criar uma zona onde vai imperar a vontade de Washington.

A ideia apresentada será difícil de executar porque a tentativa de expandir os interesses norte-americanos na região colide com a manutenção das actuais obrigações que existem noutros países vizinhos de Israel. Os Estados Unidos deixariam de ter relações com o Qatar, Iraque, Arábia Saudita e a Jordânia, o que impedia o isolamento do Irão, que anseia por desenvolver uma arma nuclear. 

A tentativa de acabar com os grupos terroristas nesta zona do planeta, como o Estado Islâmico, a Al-Qaeda e o próprio Hamas sofreria um grande revés, sendo que, podia aumentar o ódio contra Israel e os americanos. Recorde-se que as autoridades em Washington revelaram que existem cada vez mais pessoas com vontade de executar actos de terrorismo.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Os Estados Unidos não vão permitir que Putin continue a atacar a Ucrânia

Na primeira semana como o 47º Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já efectuou inúmeras mudanças, sobretudo no plano interno, através de mais de duzentas ordens executivas. No entanto, a política externa não ficou esquecida com o anúncio das saídas do Acordo de Paris e da Organização Mundial de Saúde. 

Os rivais externos também não foram esquecidos, embora não tivessem sido aplicadas nenhuma decisão porque a força dos Estados Unidos tem vindo a diminuir. O novo inquilino na Casa Branca escolheu atacar Vladimir Putin em vez de Xi Jinping, nomeadamente por causa da guerra na Ucrânia. 

A ameaça de sanções por parte de Washington a Moscovo não é novo, tendo em conta a posição de Joe Biden nos últimos quatro anos. A rivalidade entre os dois países é algo que o mundo conhece, mas Donald Trump sempre mostrou vontade em ouvir as explicações do líder do Kremlin. No entanto, parece que a vontade de perceber as razões da invasão russa ao vizinho começa a esfriar-se.

É verdade que terá de existir um encontro bilateral entre os Estados Unidos e a Rússia, como vai acontecer entre Trump e Xi Jinping, mas dificilmente vai existir mudança de posições relativamente à questão ucraniana. Ou seja, uns querem o fim do conflito, enquanto os outros pretendem mantê-lo ou mesmo causar mais danos. 

Perante isto, os norte-americanos terão de continuar a aplicar sanções e quem sabe continuar a usufruir do equipamento militar da NATO e dos aliados para pressionar o velho inimigo que representará sempre uma ameaça à segurança. 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Os Estados Unidos mudaram as prioridades na política externa

O futuro Presidente dos Estados Unidos revelou quais são as principais prioridades em termos de política externa para os próximos anos. Curiosamente, não se ouviu falar de continuar a rivalizar com a China, Rússia ou o Irão. Donald Trump apontou o México, o Canadá e a Gronelândia como os principais alvos. 

Os vizinhos do Estados Unidos vão sofrer sanções económicas caso não cheguem a acordo com Washington relativamente a algumas matérias. Os mexicanos não podem continuar a enviar imigrantes para o outro lado da fronteira, enquanto os canadianos precisam de efectuar alterações no plano comercial. 

A relação com o México pode sofrer mudanças, sobretudo por uma questão que parece simples. Donald Trump pretende mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América. No entanto, parecem existir mais questões que vão azedar a relação entre os dois países. As tensões com o Canada serão maiores porque a nova administração pretende transformar o vizinho do Norte no 51º Estado norte-americano. 

O último objectivo relacionado com os assuntos externos é o domínio da Gronelândia para evitar que a Rússia e a China possam utilizar navios naquelas águas. A presença de uma equipa liderada pelo filho de Trump mostra a vontade de resolver o problema nos primeiros dias do mandato. 


quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Os desafios internos e externos de Donald Trump

 No próximo dia 20 de Janeiro, Donald Trump regressa à Casa Branca para iniciar o segundo mandato como Presidente dos Estados Unidos, embora não seja de forma consecutiva por causa da derrota nas eleições de 2020 contra Joe Biden.

A segunda aventura na Sala Oval será bastante diferente do período que ocorreu entre 2016 e 2020 porque o milionário vai ter mais poder devido à maioria dos republicanos na Câmara dos Representantes e no Senado. Contudo, existe uma vontade por parte do novo Presidente de que falta muita coisa para fazer.

Neste aspecto terá que ser feito uma divisão entre os assuntos domésticos e a política internacional. No plano interno é possível que haja uma reversão na agenda dos últimos quatro anos, nomeadamente em termos de acesso à saúde, aborto e nas políticas migração, que vão preencher o debate mediático na maior parte do tempo. A tentativa de fazer crescer a economia americana também será uma das prioridades do novo executivo. 

A capacidade dos Estados Unidos influenciarem o mundo tem diminuído, pelo que, Donald Trump terá mais problemas em impor os interesses em muitas regiões, nomeadamente na Ásia e no Médio-Oriente, onde a oposição da China e do Irão, impedem mais relacionamentos com outros países. A Europa também vai vivenciar alterações com o velho Aliado, mas por vontade de Washington em procurar alianças noutros locais do mundo, estando em causa a relação especial com o Reino Unido.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Donald Trump reconquistou a confiança dos eleitores republicanos

 O triunfo de Donald Trump na Super Terça-Feira coloca-o como o adversário de Joe Biden nas eleições presidenciais em Novembro, embora seja preciso conquistar mais delegados e Nikki Haley continua na corrida eleitoral.

O antigo Presidente reconquistou a confiança dos eleitores republicanos depois de perder por uma grande margem em 2020. Contudo, o principal problema foram os acontecimentos de Janeiro 2021 e que podiam ter repercussões negativas. Os recentes casos de justiça também foram um entrave à intenções de Trump.

Os eleitores não só se colocaram ao lado do magnata americano, como reforçaram o apoio à retórica que foi construída desde Novembro de 2020, pelo que, vai ser muito fácil unir o mesmo Partido Republicano, que destituiu o Speaker da Câmara dos Representantes.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Um entendimento entre os Estados Unidos e a Rússia vai diminuir as tensões internacionais

 Um possível entendimento entre os Estados Unidos e a Rússia é a única forma de diminuir o clima de tensão na política internacional. Contudo, o principal adversário dos norte-americanos na actualidade e no futuro seja a China. 

O único conflito que pode terminar com um acordo entre Washington e Moscovo é na Ucrânia, mas as restantes guerras podem sofrer evoluções favoráveis. A rivalidade que se manteve desde a Guerra Fria, está mais quente do que nunca e não se vislumbra qualquer arrefecimento. 

 A última aparição pública de Vladimir Putin é um sinal que dificilmente se vai conseguir iniciar um caminho para a paz, embora sejam visíveis alguns recuos que impedem o escalar do conflito porque Moscovo dificilmente conquista mais territórios aos vizinhos ucranianos.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Donald Trump confirmou que é o favorito a vencer a nomeação republicana

 O triunfo de Donald Trump no caucus do Iowa confirma que existe um sentimento de revolta das pessoas devido à interferência da justiça no processo eleitoral, independentemente de haver culpados ou inocentes. Contudo, a falta de qualidade dos opositores facilita o caminho do antigo Presidente para a nomeação. 

O maior adversário do milionário durante as primárias vai ser o sistema de justiça do que Nikki Haley e Ron De Santis por causa do tempo que irá ter que passar nas salas das audiências dos tribunais americanos. O resultado dos outros dois concorrentes foi fraco, apesar da antiga embaixadora manter o sonho de vencer a eleição.

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