tag:blogger.com,1999:blog-12441598036894119892024-03-07T14:08:48.992+00:00OLHAR DIREITO" O uso da própria Razão deve ser sempre livre" - Immanuel KantFrancisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-50469675217757436132024-03-06T11:46:00.004+00:002024-03-06T11:46:29.570+00:00Donald Trump reconquistou a confiança dos eleitores republicanos<p style="text-align: justify;"> O triunfo de Donald Trump na Super Terça-Feira coloca-o como o adversário de Joe Biden nas eleições presidenciais em Novembro, embora seja preciso conquistar mais delegados e Nikki Haley continua na corrida eleitoral.</p><p style="text-align: justify;">O antigo Presidente reconquistou a confiança dos eleitores republicanos depois de perder por uma grande margem em 2020. Contudo, o principal problema foram os acontecimentos de Janeiro 2021 e que podiam ter repercussões negativas. Os recentes casos de justiça também foram um entrave à intenções de Trump.</p><p style="text-align: justify;">Os eleitores não só se colocaram ao lado do magnata americano, como reforçaram o apoio à retórica que foi construída desde Novembro de 2020, pelo que, vai ser muito fácil unir o mesmo Partido Republicano, que destituiu o Speaker da Câmara dos Representantes.</p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-37751542127087411462024-02-16T15:25:00.000+00:002024-02-16T15:25:00.498+00:00Um entendimento entre os Estados Unidos e a Rússia vai diminuir as tensões internacionais <p style="text-align: justify;"> Um possível entendimento entre os Estados Unidos e a Rússia é a única forma de diminuir o clima de tensão na política internacional. Contudo, o principal adversário dos norte-americanos na actualidade e no futuro seja a China. </p><p style="text-align: justify;">O único conflito que pode terminar com um acordo entre Washington e Moscovo é na Ucrânia, mas as restantes guerras podem sofrer evoluções favoráveis. A rivalidade que se manteve desde a Guerra Fria, está mais quente do que nunca e não se vislumbra qualquer arrefecimento. </p><p style="text-align: justify;"> A última aparição pública de Vladimir Putin é um sinal que dificilmente se vai conseguir iniciar um caminho para a paz, embora sejam visíveis alguns recuos que impedem o escalar do conflito porque Moscovo dificilmente conquista mais territórios aos vizinhos ucranianos.</p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-86295730166925680342024-01-16T12:57:00.000+00:002024-01-16T12:57:00.149+00:00Donald Trump confirmou que é o favorito a vencer a nomeação republicana<p style="text-align: justify;"> O triunfo de Donald Trump no caucus do Iowa confirma que existe um sentimento de revolta das pessoas devido à interferência da justiça no processo eleitoral, independentemente de haver culpados ou inocentes. Contudo, a falta de qualidade dos opositores facilita o caminho do antigo Presidente para a nomeação. </p><p style="text-align: justify;">O maior adversário do milionário durante as primárias vai ser o sistema de justiça do que Nikki Haley e Ron De Santis por causa do tempo que irá ter que passar nas salas das audiências dos tribunais americanos. O resultado dos outros dois concorrentes foi fraco, apesar da antiga embaixadora manter o sonho de vencer a eleição.</p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-32083011740782718522023-02-24T14:43:00.003+00:002023-02-24T14:43:32.681+00:00A nova ofensiva marca o início de mais um ano de guerra<p style="text-align: justify;">A Rússia decidiu celebrar o primeiro ano do aniversário da guerra com uma invasão que envolve perto de meio milhão de soldados, embora esteja restringida ao leste da Ucrânia porque Kiev deixou de ser um objectivo.</p><p style="text-align: justify;">A conquista de quase vinte por cento do território pode ser encarado como um dado que favorece as pretensões de Moscovo, apesar do que sucedeu com Kherson. A incapacidade de chegar a Odessa por terra ou mar foi o outro ponto negativo.</p><p style="text-align: justify;">O maior desejo de Putin foi conseguido porque o mundo ficou a conhecer o poderio militar dos russos, o que vai obrigar a mudanças geopolíticas com significado, mesmo com o isolamento internacional demonstrado pelas principais potências, como a China e a Índia.</p><p style="text-align: justify;">As primeiras alterações serão as relações com a NATO. Dificilmente haverá espaço para a actual tensão entre os dois blocos. A Rússia não pretende fazer fronteira com a organização e o Ocidente quer viver sem a ameaça nuclear. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-57201613979453657362023-01-20T11:36:00.002+00:002023-01-20T11:36:13.108+00:00Sem paz à vista no conflito ucraniano <p style="text-align: justify;">Os primeiros dias do ano pareciam indicar que as negociações entre Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin iriam começar em breve. Contudo, rapidamente se percebeu que a guerra na Ucrânia vai cumprir um ano de aniversário sem ter havido uma reunião ao mais alto nível.</p><p style="text-align: justify;">As esperanças de que pudessem ter início os encontros rumo a uma solução definitiva começaram com o pedido de cessar-fogo do líder russo que nunca se cumpriu por causa dos bombardeamentos diários contra as cidades ucranianas, nomeadamente em Kiev.</p><p style="text-align: justify;">O que se passa entre os dois líderes é muito semelhante à relação entre Israel e Palestina. Ou seja, nenhumas das partes vai ceder nas exigências que tem relativamente ao outro porque há um equilíbrio no terreno. </p><p style="text-align: justify;">A Rússia perdeu a superioridade no campo de batalha depois da reconquista de Kherson pelas forças ucranianas em Setembro. No entanto, continua com uma força superior com capacidade para manter o conflito durante mais tempo. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-67257252854180148232022-11-18T08:58:00.004+00:002022-11-18T09:01:55.828+00:00A Terceira Guerra Mundial começou em Fevereiro <p style="text-align: justify;"> A dúvida sobre a origem de um míssil que caiu no território polaco gerou um alerta sobre a possibilidade de poder originar o começo da terceira guerra mundial. Contudo, tudo não passou de um acidente que terá de ser investigado com mais profundidade.</p><p style="text-align: justify;">O conflito mundial teve início com a invasão russa da Ucrânia em Fevereiro, apesar do conflito militar dificilmente estender-se além do leste do país. Neste período que nem sequer chegou a 365 dias já se percebeu o carácter global por causa das implicações que vai ter, sobretudo no Ocidente. </p><p style="text-align: justify;">O principal alvo de Moscovo é o governo de Zelensky, só que, também existe um sentimento contra a NATO, a União Europeia, mas sobretudo a liderança norte-americana no mundo. Os conflitos de outra ordem têm tido impacto nos bastidores da política internacional, como aconteceu depois da explosão no gasoduto. </p><p></p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-63278152591330268962022-10-03T13:05:00.005+01:002022-10-03T13:05:38.270+01:00A anexação de quatro territórios ucranianos ditou o fim da solução diplomática<p style="text-align: justify;"> Os últimos acontecimentos relacionados com a guerra na Ucrânia confirmam que dificilmente haverá um entendimento entre Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin. A anexação de quatro territórios ucranianos por Moscovo pode ter ditado o fim da solução diplomática, apesar dos esforços da França e da Turquia para haver paz. </p><p style="text-align: justify;">A Rússia vai continuar isolada em termos internacionais, como se percebeu na última Assembleia-Geral das Nações Unidas. Contudo, Putin também nunca irá recuar nas intenções de vencer o conflito, sobretudo numa altura em que o Ocidente está cada vez mais envolvido. </p><p style="text-align: justify;">No início ninguém entendeu as razões do ataque russo ao vizinho, só que, sete meses depois percebeu-se que se trata de uma tentativa de afirmação no plano internacional, tendo os Estados Unidos como o principal alvo. No entanto, existem conflitos com Kiev que merecem ser analisados. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-32586654831594790712022-06-21T21:40:00.002+01:002022-06-21T21:43:46.647+01:00A Ucrânia precisa de alcançar a paz antes de aderir à União Europeia<p style="text-align: justify;">O pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia tem vários riscos que não podem deixar de ser considerados pelos responsáveis europeias. O principal está relacionado com a duração da guerra. </p><p style="text-align: justify;">As autoridades europeias, nomeadamente a Alemanha, colocaram um travão na euforia dos ucranianos e de alguns líderes ocidentais, porque dificilmente a Ucrânia tem condições para se juntar ao clube europeu na próxima década. A medida sensata e pensada tem como objectivo não criar riscos desnecessários para os dois lados. </p><p style="text-align: justify;">A adesão de Kiev iria aumentar a revolta russa contra o governo liderado por Zelensky, mas também mais ameaças para a União Europeia. Neste momento, o que se pretende é diminuir a tensão com Moscovo para alcançar a paz, sendo que, não haveria forma das entidades europeias protegerem um membro que está a ser invadido. Não existe qualquer vantagem para Bruxelas e a Ucrânia de se dar um passo nesse sentido. </p><p style="text-align: justify;">Existem outras razões, como a falta de desrespeito pelos países dos Balcãs, que estão em negociações há vários anos, para adiar a decisão, embora seja necessário manter a ajuda, sobretudo quando for necessário reconstruir o país. </p><p style="text-align: justify;">Os responsáveis europeus pretendem dar um sinal político de que vão continuar ao lado da causa ucraniana em qualquer circunstância. Contudo, existem requisitos e princípios que devem ser mantidos, como é o caso da paz e segurança. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-34564833514808839442022-03-28T11:24:00.004+01:002022-06-21T21:49:33.928+01:00A terceira guerra mundial não ultrapassa o leste da Ucrânia<p style="text-align: justify;">Os acontecimentos em torno da guerra na Ucrânia mostram que o mundo irá enfrentar uma terceira guerra mundial. Contudo, em moldes muito diferentes daqueles que originaram os conflitos durante o século passado. O confronto militar dificilmente passará de Kiev devido à resistência dos ucranianos, mas porque a Rússia também não tem interesse em controlar o resto do país.</p><p style="text-align: justify;">A intervenção de outros actores internacionais será feita através das pressões diplomáticas, sanções económicas e mesmo por ataques cibernéticos que não causam vítimas. O problema é que todas as acções terão consequências na ordem internacional que continua a vigorar, sendo que, a Europa será prejudicada por tudo aquilo que vier a ser decidido. </p><p style="text-align: justify;">A Rússia não decidiu apenas atacar a Ucrânia porque o principal objectivo é causar desordem no Ocidente, nomeadamente em mudar o mapa da Europa, além de provocar o ambiente político. Contudo, também está nos planos de Moscovo manter uma guerra fria com os Estados Unidos. As eleições francesas são o primeiro teste à capacidade de resistência da democracia europeia, mas a vontade de Joe Biden em acabar com o regime liderado por Putin é um sinal de que as ambições estão a ser alcançadas. </p><p style="text-align: justify;">Nos próximos meses haverá a intromissão de mais partes que estão interessadas em dar um rumo ao conflito, como a Turquia e a China. Ancara e Pequim já mostraram de que forma irão intervir, apesar dos sinais de neutralidade que Recep Tayyip Erdogan e Xi Jinping demonstraram. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-48892347801860611622022-02-17T13:04:00.003+00:002022-06-21T21:49:41.041+01:00A França e a Alemanha voltaram a impedir o avanço da ameaça russa<p style="text-align: justify;">O recuo das tropas russas é um sinal que a diplomacia voltou a funcionar. No entanto, a ameaça de uma invasão aos países vizinhos que optaram por um posicionamento mais perto da União Europeia irá continuar até à manutenção de Vladimir Putin no poder. </p><p style="text-align: justify;">Os protagonistas de mais um êxito em termos internacionais pertence à França e Alemanha, que sempre adoptaram uma atitude inteligente face à ameaça russa. Nunca deixaram de dialogar com Moscovo, mas também foram sempre firmes caso houvesse a violação do direito internacional. A coerência dos líderes políticos acabar por fortalecer as relações entre todos os países europeus. </p><p style="text-align: justify;">A União Europeia também tem de integrar os cidadãos de alguns países do Leste que se sentem mais próximos à Federação Russa. O erro que originou a divisão da Ucrânia não pode voltar a ser cometido noutros sítios, como a Bielorrússia, a Polónia e os países do Báltico. </p><p style="text-align: justify;">O que mais preocupa são as posições dúbias dos Estados Unidos, já que, ao mesmo tempo, garantem uma resposta forte, mas no plano interno já não querem participar em mais nenhum conflito militar. A Casa Branca tem revelado muitas fraquezas para tomar decisões na política internacional devido à vontade de alguns sectores dos partidos pretenderem que não haja mais ajudas a outros países, mesmo que esteja em causa o aumento da influência de um adversário. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-29940147087443319802022-02-01T10:00:00.049+00:002022-02-01T11:59:06.088+00:00A presidência de Joe Biden não superou as expectativas <p style="text-align: justify;">O primeiro ano de Joe Biden na Casa Branca fica marcado pelo combate à pandemia, nomeadamente na distribuição das vacinas que não colocaram os Estados Unidos no primeiro lugar. O actual Presidente também não conseguiu implementar um plano que evitasse a transmissão muito diferente do que aconteceu com Trump, apesar de manter Anthony Fauci na administração.</p><p style="text-align: justify;">O principal problema do mandato esteve relacionado com as expectativas criadas, já que, houve muitas promessas de que o ambiente político seria diferente. Os acordos alcançados com os Republicanos em algumas propostas foi insuficiente para considerar que a nova presidência acabou por ser uma lufada de ar fresco relativamente ao passado. A única alteração está relacionada com o estilo.</p><p style="text-align: justify;">Na política externa também não houve novidades, com a excepção da retirada do Afeganistão que parece ter sido uma decisão acertada. Os norte-americanos não tinham mais possibilidade de controlar o pais sob a ameaça permanente dos talibãs, sendo que, também não valia a pena insistir no treino das forças locais. As relações com os principais adversários dos Estados Unidos mantiveram-se desde a última administração, embora a tensão com a Rússia tenha aumentado. </p><p style="text-align: justify;">O principal desafio passa por manter a maioria no Congresso depois das eleições intercalares em Novembro, mesmo que se notem alguns problemas na relação com os progressistas. Contudo, a candidatura de Trump em 2024 vai permitir que os Democratas voltem a unir-se em torno do Joe. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-79760811067988894152021-09-10T17:26:00.000+01:002021-09-10T17:26:35.480+01:00O último capítulo do retraimento estratégico dos Estados Unidos <div style="text-align: justify;">A recente saída do Afeganistão foi mais um passo no retraimento estratégico que os Estados Unidos estão a fazer desde o primeiro mandato de Barack Obama. Durante a administração Trump também houve um sinal que os norte-americanos não iriam intervir militarmente nos assuntos internos dos outros países. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A forma apressada como Joe Biden teve de arrumar as malas resultou do avanço dos talibãs, que originou a fuga do governo afegão para o exílio. A perda de influência em termos militares tem sido notória, nomeadamente depois dos fracassos no Iraque e Afeganistão, pelo que, neste momento não restam mais oportunidades para manter uma política que durou o século passado. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A falta de justificação para iniciar um conflito em território estrangeiro foi a principal razão para a mudança de atitude. O isolamento internacional também começou a ser visível, sobretudo nos aliados tradicionais, como o Reino Unido. O último argumento para as derrotas americanas está relacionado com o crescimento da Rússia em termos militares e da China no plano político. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A diplomacia será a nova arma para tentar desequilibrar os assuntos que estejam na ordem do dia, embora ainda haja alguma esperança relativamente ao poder que a economia tem nas decisões globais. No entanto, serão os avanços tecnológicos e ambientais a definir a força de cada país. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os acontecimentos em Kabul prova que Washington não consegue actuar sozinho para resolver os problemas do mundo, pelo que, terá de voltar a sentar-se à mesa com as outras nações que pretendem alcançar os mesmos objectivos, mas através de conflitos mais pacíficos. </div>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-64767476666452270662021-05-04T11:57:00.002+01:002021-05-04T12:02:11.699+01:00A Direita espanhola vai mudar depois das eleições em Madrid<p style="text-align: justify;"> As eleições regionais em Madrid são um boa oportunidade para o PP voltar ganhar força política em termos nacionais. No entanto, a missão de Pablo Casado será mais difícil do que a de Isabel Ayuso, que só precisou de criar uma crise política para reforçar o poder. </p><p style="text-align: justify;">O ciclo eleitoral dos populares nos últimos actos eleitorais autonómicos não foi positivo, apesar da vitória na Galiza. O problema não tem sido apenas com o PP porque a Direita espanhola só tem subido devido ao VOX. A queda do Ciudadanos tem de ser considerado como um aspecto negativo na tentativa de mudança no país vizinho.</p><p style="text-align: justify;">Não serão os resultados em Madrid que vão definir os futuros políticos do líder do PP e de Inés Arrimadas, nem sequer o fim anunciado dos Ciudadanos. As próximas eleições gerais serão importantes para perceber a configuração da Direita da política espanhola até 2030, sendo que, o principal objectivo passa por convencer o eleitorado que podem confiar na oposição. A ambição de chegar ao poder é legítima, mas dificilmente vai acontecer neste quadro de incerteza.</p><p style="text-align: justify;">O VOX tem capacidade de crescimento, mas nunca alcançará a maioria absoluta para governar sozinho, sendo que, também não será o partido mais votado, nem sequer na Direita. O PP pode ganhar as eleições, embora o controlo total do Parlamento, pelo que, precisa de parceiros. Por fim, os Ciudadanos correm o risco de desaparecer ou tornarem-se num partido de expressão regional, o que origina a saída de militantes para criarem outras forças políticas. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-60009152330086183202021-03-29T11:30:00.004+01:002021-03-29T11:30:19.776+01:00O regresso de Lula da Silva já causou medo ao actual Presidente <p style="text-align: justify;"> A candidatura de Lula da Silva às próximas presidenciais brasileiras vai originar muitas mudanças, nomeadamente na gestão da pandemia por parte do Presidente Jair Bolsonaro, que começou a ter mais respeito pela doença, apesar dos números diários continuarem a ser assustadores. </p><p style="text-align: justify;">O actual Chefe de Estado nunca teve oposição durante o mandato, nem sequer o concorrente PT que foi derrotado nas últimas eleições. A saída de Sérgio Moro do executivo causou algum embaraço, mas a onda de apoio não cresceu muito. No entanto, alguns continuam a aplaudir as denúncias que fez relativamente à tentativa de Bolsonaro impedir uma investigação judicial ao filho. </p><p style="text-align: justify;">Em termos mediáticos o regresso do antigo Presidente ao combate político tem muito mais peso do que o apoio popular a Sérgio Moro. O juiz pode ter ficado sem margem de manobra depois do STF considerar que houve parcialidade no processo jurídico contra Lula. O debate entre os dois seria um autêntico lavar de roupa suja. </p><p style="text-align: justify;">A corrida entre Lula da Silva e Jair Bolsonaro está no mesmo nível que a recente disputa entre Donald Trump e Joe Biden para a Casa Branca. No entanto, acredito que a campanha teria pouco debate ideológico, apesar de cada um estar em campos totalmente opostos. Neste aspecto, o actual inquilino do Palácio do Planalto estaria em vantagem devido à capacidade de persuasão. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-41602902021383662952021-02-15T16:17:00.002+00:002021-02-15T16:17:08.518+00:00O fim do processo eleitoral norte-americano<p style="text-align: justify;"> A absolvição de Trump pelo Senado norte-americano no segundo impeachment marcou o fim do processo eleitoral que durou um ano. Os dois partidos fizeram tudo para chegar ao poder, mas só os democratas ficam a sorrir. Por seu lado, os republicanos já demonstraram que irão utilizar as mesmas armas para reconquistar a Casa Branca, a Câmara dos Representantes e o Senado a partir de 2022.</p><p style="text-align: justify;">A outra certeza é a candidatura do ex-Presidente à Casa Branca em 2024 contra Joe Biden. O actual líder norte-americano tem que concorrer para manter os democratas mais tempo no poder. Não haverá muitas mudanças relativamente aos comportamentos que existiram antes do acto eleitoral porque o que mais importa é mandar nas instituições. Tudo o resto será colocado em segundo plano, já que, o tempo de verdadeiras alterações no sistema norte-americano só chegará no final da década. </p><p style="text-align: justify;">O que se passou nos últimos meses confirma o declínio do actual sistema bipartidário. De facto, é impressionante como uma democracia consegue sobreviver apenas com dois partidos em quase toda a história. As jogadas de bastidores que visam apenas o controlo das políticas no país geraram a revolta das pessoas. O ataque ao capitólio pode ter sido culpa indirecta do discurso mais nervoso de Trump, mas está relacionado com algo muito mais profundo. </p><p style="text-align: justify;">A sobrevivência política de Trump significa que Joe Biden vai ter uma presidência complicada, apesar da maioria no Congresso. O republicano tem a capacidade de influenciar a opinião pública, através dos novos media e redes sociais, com o simples argumento que houve irregularidades no último acto eleitoral, tornando-se na figura que vai limpar os maus vícios que existem em Washington. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1244159803689411989.post-78774546476148383192021-01-21T10:57:00.002+00:002021-01-21T10:57:28.070+00:00Os vencedores e derrotados do longo ciclo eleitoral norte-americano <p style="text-align: justify;"> O processo político em torno das últimas eleições norte-americanas terminou com a tomada de posse de Joe Biden como o 46º Presidente dos Estados Unidos. No entanto, as polémicas vão continuar porque o antecessor prometeu que iria regressar em breve. Neste momento, ninguém sabe o que isso significa porque terminou um ciclo eleitoral. Os vencedores devem ser recompensados e os derrotados pensarem nos erros que cometeram. </p><p style="text-align: justify;">O democrata Joe Biden foi o principal vencedor do acto eleitoral porque regressou à Casa Branca como o líder do mundo livre. O resultado no dia 3 de Novembro não foi a única vitória, já que, também conseguiu ultrapassar todos os problemas causados pelo adversário, tendo mantido uma postura correcta durante o processo. A manutenção da maioria na Câmara dos Representantes e o triunfo no Senado permitem uma presidência sem sobressaltos em termos das relações com as outras instituições. Contudo, vão existir bloqueios por parte dos progressistas que pretendem implementar as medidas que defenderam na campanha. </p><p style="text-align: justify;">Não há dúvidas que Donald Trump perdeu as eleições, apesar da retórica sobre as irregularidades. Os casos apresentados publicamente demonstram que existem problemas relacionados com a integridade do acto eleitoral da democracia mais pura do mundo. As questões levantadas pelo antigo Presidente podem ser importantes para que se evitem mais situações no futuro. Apesar da derrota pela mesma margem com que ganhou o colégio eleitoral em 2016, o antigo Presidente norte-americano conquistou 74 milhões de eleitores que vão continuar a seguir a mensagem numa plataforma digital e através de um canal de televisão. </p>Francisco Castelo Brancohttp://www.blogger.com/profile/18119178156345458401noreply@blogger.com1