sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

A nova ofensiva marca o início de mais um ano de guerra

A Rússia decidiu celebrar o primeiro ano do aniversário da guerra com uma invasão que envolve perto de meio milhão de soldados, embora esteja restringida ao leste da Ucrânia porque Kiev deixou de ser um objectivo.

A conquista de quase vinte por cento do território pode ser encarado como um dado que favorece as pretensões de Moscovo, apesar do que sucedeu com Kherson. A incapacidade de chegar a Odessa por terra ou mar foi o outro ponto negativo.

O maior desejo de Putin foi conseguido porque o mundo ficou a conhecer o poderio militar dos russos, o que vai obrigar a mudanças geopolíticas com significado, mesmo com o isolamento internacional demonstrado pelas principais potências, como a China e a Índia.

As primeiras alterações serão as relações com a NATO. Dificilmente haverá espaço para a actual tensão entre os dois blocos. A Rússia não pretende fazer fronteira com a organização e o Ocidente quer viver sem a ameaça nuclear. 

1 comentário:

Pedro Coimbra disse...

Se queremos paz no Mundo Putin tem de desaparecer.

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