Nos últimos anos o país assistiu a várias operações judiciais envolvendo pessoas sonantes do meio político, económico e financeiro.
O caso que mexeu mais com as pessoas esteve relacionado com a Operações Marquês onde o primeiro-ministro José Sócrates foi constituído arguido, estando à espera da acusação. O poder judicial chegou ao topo de uma pirâmide difícil de alcançar, já que, sempre se falou numa justiça pobre e outra para ricos.
A maior parte dos processos judiciais envolve corrupção, pelo que, existe um padrão semelhante em todos as situações que começam a surgir. Os nomes de Ricardo Salgado, Oliveira e Costa e António Mexia estão ligados a casos de corrupção em grandes empresas privadas, embora também haja ligações ao poder público.
Não se pode falar num problema semelhante ao do Brasil, porque o que se passa em Portugal com a utilização de crimes graves para manutenção do poder em empresas privadas, mas sempre a piscar o olho aos interesses públicos com o objectivo de arranjar um lugar na administração do Estado.
Os grandes empresários começam a perder poder de influência, mas saem pela porta pequena e com a justiça à perna.
1 comentário:
Falta investigar O Ferreira do Amaral que iniciou esta pratica, como Ministro da Obras Publicas de Anibal Cavaco Silva iniciou as PPP e quando saiu do Governo foi para Administrador da concessionária e ainda lá continua com exclusividade na travessia do Tejo (contracto leonino).
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