
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
2.4 - INVASÕES BERBERES

domingo, 29 de novembro de 2009
OLHAR A SEMANA - CONTRA NATURA
sábado, 28 de novembro de 2009
Derby de Estreias

É também a estreia de Carvalhal e Jesus em derbys. Dois dos melhores treinadores nacionais que "finalmente" têm oportunidade de treinar os grandes de Portugal.
Qual deles sairá vencedor? ou haverá empate?
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Mulheres XIX
Vem da Venezuela e chama-se Stefania Fernandez...
E ainda dizem que o Mundo está poluído....
Hoje é o Dia d..............................
Conseguem inventar assim um dia "estupidamente" especial? Ou uma razão para faltar ao trabalho? Bom fim de semana grande!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Saber Amar - 7º Poema
Poema de Michele Alexandra Gomes
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Desvarios
Desvarios
O mundo gira.
O quarto gira.
Tudo gira á minha volta.
Borboletas de mil cores rodopiam ao meu redor deixando atrás de si rastos de luz cintilante
Sento-me na cama, ela baloiça, canoa nos braços das ondas de tempestade.
Tudo é neblina de um cinzento espesso. Ouço gritos de gaivotas e vozes de comando.
Uma luz rompe o nevoeiro, aproximando-se numa estranha dança. Baloiçando de cima para baixo e de baixo para cima.
Aproxima-se cada vez mais e a canoa volta-se.
Mergulho no mar gelado mas afogo-me num mar de lençóis de cetim.
Estou salvo!
Deitado em cima da cama mantenho ainda nos lábios o sabor do mar salgado.
Sou invadido por uma estranha tranquilidade que se transforma em leveza.
A minha cabeça, os meus braços, o meu tronco, as minhas pernas, flutuam no ar.
Num passe de magia atravesso paredes e alcanço a liberdade dos céus
Abro os braços e deixo-me levar, folha ao vento.
Voo lentamente por cima de casas, de árvores, acima das nuvens em direcção á lua que me revela timidamente a sua face.
Estendo a mão para tocar-lhe e ai caio, vertiginosamenteeeeeeeeeeeeeeeeeeee.
Caio, até que subitamente aterro em mim, deitado em cima da cama.
poema de Carlos Reis
Globalização: A diversidade ameaçada - Um Governo, uma forma de pensamento (parte II)
É proibida qualquer cópia parcial ou total sem o prévio conhecimento e autorização da autora. Artigo redigido por Marta Sousa.
[...] O fenómeno do mundo global atravessa toda a sociedade contemporânea em quase todos os seus parâmetros sendo assim difícil definir num conjunto sucinto de palavras o que se entende por globalização. A comunidade académica enfrenta inclusive um debate acerca da terminologia que deve ser usada para classificar o fenómeno. Muitos consideram o termo "globalism" especialmente nas universidades americanas, no entanto na cultura europeia e anglo-saxónica o termo "globalization" é o mais usado desde o desmoronamento do bloco comunista. A melhor definição de globalização que consigo conceber é não mais que uma evolução naquilo a que chamamos de Capitalismo Industrial. Quando falamos de globalização este termo está indissociavelmente ligado ao sistema económico capitalista, concebemos assim a emergência de um novo sistema mundial.
Um olhar pela Globalização Económica...
A globalização aparece sempre indissociavelmente ligada a questões de foro económico. Não é surpresa para nignuém (e é algo que aliás está provado) que assistimos a uma supremacia do poder económico sobre o poder político. A internacionalização dos produtos e bens assim como a desregulamentação do mercado desencadeado pelos EUA e pela Inglaterra assim como a multiplicação das multinacionais criaram aquilo a que hoje chamamos de liberalismo económico.
Muitos investigadores apontam para o início do sistema económico capitalista na sua plenitude logo no século XIX, no entanto essa visão pode ser deveras questionada. Na minha óptica o capitalismo na sua versão neoliberal surgiu apenas na década de 80 do século XX com Ronald Reagen com programas destinados a retirar o Estado da economia e a permitir que o mercado se auto-regulasse. O momento alto destas teorias Keynesianas dá-se com o colapso do Império Soviético em 1989. O objectivo da administração Reagen era retirar na totalidade a intervenção do Estado na economia, como é natural o mundo todo veio "arrasto" destas medidas dado que o principal centro financeiro mundial era Nova Iorque.
Wolton refere que a globalização assenta em 3 pilares básicos: Política, economia e cultura. Na economia este processo que se deu após a II Guerra Mundial tem-se caracterizado por uma forte expansão do capital estrangeiro devido essencialmente ao crescimento do progresso teconlógico, das diminuações aduaneiras e, claro está, da crescente liberalização dos movimentos de capitais.
O aumento de exportações para países como China, está relacionada com a crescente integração na economia mundial de uma abertura nunca antes vista, à qual nem os velhos e conservadores comunismos resistem (exceptuando Cuba e Coreia do Norte as únicas Repúblicas a que podemos chamar 100% comunistas).
Portugal é um dos países que sofrem directamente com o fenómeno da globalização dado que muitas das multinacionais que produziam no país iniciaram (devido ao desregulamento do mercado) um caminho para países nos quais os salários são mais baixos e os direitos humanos e laborais questionáveis. Falamos de: China, Vietname, Laos, etc. Em toda a UE o nosso país é o terceiro mais afectado com este tipo de medidas sendo apenas ultrapassado pela Finlândia e Eslováquia.
Encontramos o sector automóvel como um dos mais afectados tendo 2/3 de novos desempregados. Empresas como a Autoeuropa têm vindo progressivamente a diminuir a sua produção em Portugal sendo certo que mais tarde ou mais cedo fecharão as portas. A juntar ao sector automóvel os têxteis e o calçado representam cerca de 45% dos novos desempregados nacionais pior que tudo isto é o facto deste fenómeno se ter vindo a agravar nos últimos anos.
São dados que não podemos ignorar. São situações que nos deixam a pensar. Será o liberalismo selvagem caminho?
- SANTOS, Boaventura Sousa, Globalização: Fatalidade ou Utopia?, Edições Afrontamento, 2001
- GEENWALD, Bruce, The Irrational Fear That Someone in China Will Take Your Job, Wilwy Edition, 2008
- FOURNIER, Anne, Sectes, Démocratie et mondialisation, Presses Universitaries de France, 2002
- HUNTINGTON, Samuel, The Clash of Civilizations and the Remaking of World Order, Simon & Schuster, 1998
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Ahmadinejad no Brasil
A manchete que hoje povoa não só os jornais brasileiros, mas também os jornais do mundo todo, é a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil.
Ele chegou aqui ontem, mas no domingo já houve diversas manifestações no país, contra sua presença, sendo a mais significativa a que reuniu mais de 2000 pessoas na praia de Ipanema no Rio de Janeiro.
Tal manifestação foi encabeçada pelas comunidades judaica e árabe, por grupos homossexuais e até mesmo grupos afro-religiosos (estes eu ainda não entendi o porquê da sua participação, já que eu suspeito que Ahmadinejad sequer tenha conhecimento do que seja o candomblé).
O presidente do Irã chegou acompanhado de uma comitiva de mais de 300 pessoas, incluindo-se aí não só membros de seu governo, mas também empresários.
No encontro, que aconteceu no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Lula apoiou o programa nuclear iraniano, desde que para fins pacíficos, ao mesmo tempo em que Ahmadinejad elogiou a presença diplomática do Brasil na Ásia e Oriente Médio e defendeu a nossa presença no Conselho de Segurança da ONU.
Todavia, Lula não deixou de cobrar menos extremismo do Irã e o fim do apoio ao Hamas.
Além das questões polêmicas, eles discutiram o intercâmbio econômico-comercial e investimento entre os dois países, cooperação em biotecnologia, nanotecnologia, agricultura e no setor energético, sem falar da promoção de intercambio cultural.
Durante a reunião, houve mais protestos frente ao Itamaraty.
Analistas como Samuel Feldberg, entendem que a visita de Ahmadinejad não beneficia o Brasil em nada e que se é interesse do país intensificar o comércio com o Irã, que organizasse uma visita de empresários brasileiros depois que o país de Ahmadinejad retrocedesse em seu discurso.[1]
O colunista de Folha de São Paulo, João Pereira Coutinho, disse que receber Ahmadinejad é um insulto ao Brasil e que Lula erra ao acreditar que o país terá vantagens comerciais no futuro.[2]
Para o periódico espanhol, El País, visita do presidente iraniano pode tirar o prestigio de Lula.[3] Já o New York Times diz a vinda de Ahmadinejad pode prejudicar as ambições brasileiras de tornar-se um ator mais influente no cenário mundial.[4]
Está certo que a Ahmadinejad é persona non grata na comunidade internacional, justamente pelas barbaridades que professa, no entanto devem-se levar em conta dois fatores muito importantes para analisar o porquê de Lula relacionar-se com o Irã.
Primeiro que a política externa do governo Lula, assim como a do governo de Ahmadinejad, é o multilateralismo.
Ele abriu os horizontes do comércio internacional brasileiro, diminuindo o foco dos Estados Unidos e Europa, e se concentrou em estreitar laços com nações que o país não tinha muito costume de comercializar, como países africanos e do Oriente médio.
Além do mais, observa-se que o Brasil possui uma balança comercial extremamente positiva em relação ao Irã, com um saldo de US$ 1,11 bilhão, sendo que apenas importamos US$ 14,78 milhões deles[5]. Inclusive, a Petrobrás tem escritório em Teerã.
Ou seja, é do interesse do empresariado nacional, estreitar esta relação com o Irã.
Assim como todos os demais, repudio inteiramente a Ahmadinejad, entendo que é um absurdo que ele negue o holocausto, defenda que Israel seja varrido do mapa, discrimine minorias como os homossexuais, que apóie grupos terroristas e não me senti confortável em tê-lo em meu país.
Mas também observo que devemos levar em conta que, muito embora ele seja presidente do Irã, ele não é o Irã.
E por mais que eu também não goste de Lula, entendo que ele está sendo coerente com sua política externa ao receber o presidente do Irã em nosso país. Pena que o presidente do Irã se chama Mahmoud Ahmadinejad.
Larissa Bona
PS: Está programada uma visita de Lula ao Irã no primeiro semestre do ano que vem.
[1] http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u656319.shtml
[2] http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u656353.shtml
[3] http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u656631.shtml
[4] http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u656103.shtml
[5] http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u656085.shtml
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Portugal Real IX : Ler sem pagar
Isto tudo perante a passividade dos vendedores que assim perdem mais uns euros. Tudo porque o leitor já leu o jornal. Aquilo que lhe interessava e depois volta tudo ao mesmo sitio.
Digo que um péssimo hábito. Da mesma forma aqueles jornais que estão expostos na rua com as suas capas maravilhosas. Todos nós sabemos como as capas têm influência na venda de jornais. Sorte são aqueles que metem os jornais dentro da banca e só dá uma olhadela ao jornal depois de o comprar.
Assim é que deve ser! Como o português não quer pagar nada, também não paga os jornais.
São filas e filas de leitores a ler o jornal sem parar. E pior é quando queremos comprar um jornal e não podemos ter acesso porque alguém se "encontra" divertido a lê-lo ou então simplesmente não nos deixam passar.......
sábado, 21 de novembro de 2009
ESTOU FARTO DA III REPÚBLICA
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Catharsis (Cartase)
morte anunciada ao momento
riso infernal sentido
por entre morte vivido
Pedestal real da glória
imortalidade na memória
um fechar de olhos consciente,
um sofrimento presente.
Fortuna não tendo fortuna
tragédie que avoluma
o sangue dos corpos quentes
e o sangue dos cérebros dementes.
Moira que abres o caminho
de um Romeu e Julieta extinto
por uma Catharsis fria
que transforma em cheia a alma vazia.
Santo Obama..........só para uns?
Barack Obama está em périplo pela Ásia. De visita à China Comunista o Presidente Norte-Americano continua a adoptar o estilo calmo e sereno. Foi assim aquando da sua tourneé pelos países muçulmanos, na visita aos antigos países da Ex-União Soviética.
E está a ser assim em relação à China. É de realçar o comportamento do Presidente Norte-Americano. Sereno, calmo, sem levantar ondas e ameaças. Ao contrário daquiloq que W.Bush. Até com a Russia conseguiu um aperto de mão. Sem valorizar o comportamento do Presidente Norte-Americano; que também é Nobel da Paz; os americanos continuam insatisfeitos. E a popularidade está em queda. Muitos acham que num ano continua tudo igual. Mas não é verdade. Os americanos estão mais pacificos e dialogantes. Veremos se continua assim.
O que é verdade, é que com este comportamento o Mundo pode pensar em paz. A estratégica de Obama tem sido a mais correcta. Mais tolerante e pacifista. Porque é disso que o Mundo precisa.
Então o Irão? Que posição vai tomar o Presidente de todos os habitantes do planeta?
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Rubrica: Viajar por França (PARIS)
- Metro: Uma cidade que se denomina de "Cidade das Luzes" simplesmente não pode ter um metro no estado lastimável que tem. É um sacrifício para mim e para qualquer parisiense andar naquele veículo. Carruagens velhas, lixo acumulado por todo o lado, assaltos constantes. Sinto que os utentes do metro são tratados sem o mínimo de condições, diria que nos devem considerar "cidadãos de 5ª". O metro do Porto por exemplo tem condições incomparáveis ao de Paris. É certo que é mais novo mas consegue estar sempre imaculadamente limpo algo que não acontece no de Paris.
- Criminalidade: Por semana assisto a pelo menos um assalto em plena rua. Paris está a ficar uma cidade cada vez mais perigosa, os alvos preferenciais são os turistas. Desde autênticos arrastões a assaltantes isolados, viver em Paris mais de 5 anos sem nunca ter sido assaltado é uma verdadeiro milagre.
- Xenofobia: Os estrangeiros continuam a ser descriminados na "Cidade das Luzes". É triste que assim seja. Não falo tanto em racismo mas sim em negação de tudo o que é estrangeiro. Raramente vejo um francês a falar inglês (mesmo que saiba) para ajudar alguém que não compreende bem a língua. Toda a gente sabe da velha animosidade existente entre ingleses e franceses. Duvido muito que alguém que só fale inglês resista em Paris muito tempo.
- Densidade populacional: Paris tem gente a mais. É claro que não sou defensora que se expulse gente da cidade ou que se impeça a entrada de pessoas na mesma. Certo e que a cidade com menos 1 milhão de habitantes ficaria quase perfeita. Concebo a cidade como uma faca de 2 gumes: excesso de gente com bastante poder económico e excesso de gente sem poder económico algum.
- A velha máxima do "ter para ser". Uma cidade de aparências, em excesso. Paris transformou-se na capital europeia da estética e do bom gosto. O material suplanta-se em relação às capacidades pessoais de cada um. Criam-se estereótipos de uma forma assustadora comparativamente ao resto da Europa.
A cidade tem também muitos aspectos positivos (mais que os negativos) no entanto analisando a cidade de uma forma imparcial conseguimos facilmente denotar alguns (muitos) defeitos, como em tudo aliás.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Semana Agitada no Brasil

Semana passada no Brasil foi muito agitada e vocês não sabem como.
Primeiro aquela aluna, que foi hostilizada na Uniban, cujo caso contei no meu último post, foi expulsa da faculdade! Sim, para a perplexidade de todos, ela foi expulsa.
Uma mulher, nacional do país da bunda de fora e das mulatas seminuas no carnaval, é hostilizada por centenas de alunos, por conta de um vestido que não era nem tão curto assim, e ao final a universidade, por meio de uma “sindicância”, decide que a culpa era dela e a expulsa.
Vocês imaginam a comoção e indignação nacional por essa decisão. A imprensa, o Ministério da Educação, o Ministério das Mulheres, a União Nacional dos Estudantes, todos protestaram.
Houve muitas manifestações pró-Geisy! Ainda bem que a sociedade soube posicionar-se com bom senso contra o cúmulo do machismo e da hipocrisia.
E o pior de tudo, em virtude de tal comoção, o Reitor da Universidade voltou atrás em sua decisão, mas deixou bem claro que só o fazia por conta da repercussão negativa que teve o fato.
E agora me pergunto: que classe de educação estamos a ter? Que classe de sociedade estamos a construir? Qual é a mentalidade do Brasil que pune a vítima e exalta os agressores?
Logo em seguida, chegou Madonna! A rainha do pop veio ao Brasil para conseguir fundos para estabelecer aqui sua fundação SFK – Success for Kids.
E pois não é que em uma semana ela conseguiu angariar US$ 10 milhões com o Jet - Set brasileiro! Pelo o que li na imprensa, trata-se de um projeto excelente e sério que visa ajudar crianças carentes. Ponto para Madonna.
Além disso, ela conseguiu o apoio do governo do Rio de Janeiro para seu projeto, em troca de apresentar-se no réveillon de 2011 e na abertura das Olimpíadas de 2016.
Quanto ao réveillon de 2011 eu não tenho dúvidas que ela possa se apresentar, agora já não sei se estaria em forma para apresentar-se em 2016, talvez só discurse.
E junto a vinda de Madonna, tivemos um blackout. A Usina de Itaipu, a maior usina hidrelétrica do Brasil sofreu um curto-circuito e desligou-se completamente. Com isso houve a interrupção para o fornecimento de energia elétrica para 18 Estados do país!
Foi uma confusão sem fim porque, por horas, Estados como São Paulo e Rio de Janeiro ficaram totalmente sem energia.
Até mesmo Madonna, ficou no escuro, só que ela estava em um restaurante chique, no momento do apagão, que tinha gerador de energia, ao contrário de muitos hospitais do Brasil.
Semana agitada essa nossa não?
Larissa Bona
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
" A procura Absoluta da Humanidade"
Por vezes choro
Grito e zango
Mas será que nesse momento
Nesse momento, louco, não sou feliz?
Não terei aí um pouco de desafogo,
Claridez mental e vontade, talvez?
Vontade de mudar algo,
De marcar a minha e outra pessoa.
Vontade de criar um novo destino.
O meu, o teu, os nossos destinos
O culminar de energia
O desejo de ser diferente
Que uma transformação ocorra
Seguida de outra, e outra
Assim é a vida
A minha, a tua, a dele, as nossas
Tristes e belas vidas.
Numa roda de desejos sem fim
De propósitos que variam como o vento
E tudo isto para fugir
E sermos um pouco felizes
Naquele instante de tempo
De renovação…
Aí está a mais absoluta procura da humanidade….
Poema de Yucânia da Conceição C. da Cruz
2.3 Invasões Bárbaras
Povos Bárbaros oriundos do norte e leste da Europa ocupam os territórios outrora pertencentes às legiões romanas. A queda do Império Romano vai levar a que o território antigamente pertencente ao mesmo seja dividido por diversos povos que partilham entre si as terras. Para a parte que actualmente corresponde ao território de Portugal estabelecem-se dois reinos: o reino Suevo e o Visigodo. Apesar de tudo, naquilo que é a minha perspectiva, não podemos dizer que a Europa foi conquistada pelos povos Bárbaros dado que estes (apesar do seu poderio armado superior o romano) deixaram-se conquistar pela cultura romana imitando em muitos aspectos o estilo de vida destes.
Pontos-chave:
- A crise do Império Romano
- O reino Suevo
- A monarquia Visigótica
- O Cristianismo
- A queda do Império romano foi consequência de problemas intestinos vividos no mesmo Império. A grande extensão territorial foi causadora de alguns problemas de identidade assim como económicos e sociais; as lutas internas era cada vez mais frequentes e estendiam-se a vários pontos do Império, muitos fugiam das cidades para o campo devido à instabilidade que nestas se vivia, o grandioso Império Romano começava a enfraquecer. Paralelamente a tudo isto os povos do norte faziam uma constante pressão nas zonas de fronteira do Império empurrando cada vez mais as linhas de fronteira e levando a uma progressiva diminuição da extensão territorial do império. Esta mistura de tensões internas e pressões externas será a chave para a queda daquele que foi um dos maiores Impérios de sempre.
- A chegada dos Suevos à Península foi precedida de lutas em todo o território, só no período de 430 a 456 é que assistimos à consolidação deste reino na zona noroeste da Península Ibérica. Os suevos a partir do ano 438 iniciam uma fase de expansão significativa para sul mas conseguem ser travados pelos Visigodos e pequenos grupos descendentes dos romanos peninsulares. Segue-se um período daquilo a que poderíamos chamar de anarquia que só é ultrapassada na segunda metade do século V com a estabilização da sua monarquia, no entanto o reino Suevo na Península só dura mais um século. As expedições visigóticas contra os Suevos terminam em 584 com a submissão do último rei Suevo e com a unificação peninsular sob a coroa Visigótica.
- Agora temos a Península sob a mesma coroa: a Visigótica. Contudo o novo reino não terá uma existência pacífica o que conduzirá ao seu desaparecimento no século VIII. O rei Leovigildo iniciou por volta de 569 uma política centralista do poder retirando às elites locais muitas das influências que detinham. Os vários nobres locais não querendo perder o poder entraram muitas vezes em choque com Leovigildo e seus sucessores chegando esse mesmo choque a resultar em lutas internas, com frequência no seio da própria família real. Aos poucos a autoridade vai-se perdendo e nos finais do século VII existem contínuas rebeliões. Em 711 um exército muçulmano entra na Península conquistando a mesma rapidamente. Estava assim traçado o fim da monarquia visigótica.
- Após as invasões bárbaras o Cristianismo (religião oficial do Império Romano) atravessou uma fase de re-adaptação. Só em 589 é que a religião voltou a ser considerada como religião oficial da monarquia visigótica, o que levou ao aumento da sua influência. Não só tinha um importante papel a nível do ensino como no campo político tomando partido de um dos lados na luta pelo poder. Nos concílios do clero até o rei e nobres passaram a participar escutando atentamente o que a Igreja tinha a dizer. Retomou assim a Igreja o papel que tivera nos últimos anos do Império Romano.

- BURY, J.B. "The Invasion of Europe by the Barbarians" W.W. Norton & co., 2007
- RUBIO, Juan Ortega "Los Visigodos en España"BiblioBazaar, 2008
- RODRIGUEZ, Casimiro Torres "El Reino de los Suevos", Fundacion Marie de la Maza, 1977
- GIBBON, Edward "The History of the Decline and Fall of the Roman Empire", Penguin Classic; Abridge edition, 2001
domingo, 15 de novembro de 2009
Naquele Tempo III - JSF
1,2,3......................priiiiiiiiii
Era assim que começavam os Jogos Sem Fronteiras. Sem Fronteiras porque nem 10 anos havia sobre a queda do Muro de Berlim. Porque estes jogos representavam a união, liberdade e democracia dentro da Europa.
Estes jogos foram sem dúvidas os mais famosos da televisão e também da Europa. Superando os campeonatos europeus de futebol. Não havia sábado à noite em que não seguisse estes fantásticos jogos de união e competitividade em que Portugal venceu uma vez (acho que não ganhou mais nenhuma.....)
Estes jogos tinham dois grandes atractivos, para além da diversidade de jogos em cada sessão:
Em primeiro lugar, o genérico e a música. Para quem quiser recordar esta musiquinha e o genérico sugiro que recorram ao youtube. Ficava na cabeça de qualquer um, e durante a semana o que eu queria era voltar a ouvir aquela musica.
Em segundo lugar, a presença do sempre clássico apresentador Eládio Clímaco. Era sem duvida uma mais valia. Com os seus comentários à Gabriel Alves e pela forma como conduzia os programas.
Se os jogos serviram na altura para não criar fronteiras dentro da Europa, numa altura em que existe muita tensão diplomática não deveriam regressar? Agora com os EUA, China , Russia e países Muçulmanos integrados?
Que voltem os Jogos...Sem fronteiras
OLHAR A SEMANA - OS JURISTAS
sábado, 14 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
O fim da tinta

A caneta tem os dias contados. É pena porque aquela sensação de tirar a tampa, começar a escrever e de vez em quando ficar sem tinta durante uma anotação importante; está em vias de extinção....
E aquelas dores na mão porque tinha escrito bastante.....
E nada há mais romântico do que pedir uma caneta emprestada a uma rapariga bonita. É uma boa forma de iniciar uma conversa. Mesmo que tenhamos uma no bolso. Não estou a imaginar a pedir "olha tens um teclado a mais?"
No século XXI tudo se faz no computador. Daí que tenhamos de usar um teclado. Corremos o risco de ficar com os dedos "computadorizados" ou "viciados" no teclado. E da nossa letra ficar ilegivel para sempre. Não é por acaso que a maioria das pessoas tem uma letra feia. É a falta de habito de escrever....
O Ser humano corre o risco de deixar de saber escrever?
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Graphic Lyrism Vol IV
I like you with a cigarette. You’re easy like coffee
Warm as a cappuccino, when it snows
And fulfilling as hot chocolate, when it’s cold.
I like you like a cigarette,
You’re my beginning, my end
I don’t need excuses to remember of you
And you are an extension to my own existence.
There is no pain
No additional energy required
For your self is as innately distinct, clear and evident to my self as my own thought.
You bring the best of me to the surface.
You’re the accelerator of my own chemical reaction
You’re the unneeded reason to smile.
I don’t need you – at least I think I don’t
But somehow life without you wouldn’t be the same… today, I can’t
picture my days without your constancy, without the immutable variable of your music, of your smile, of the creases.
forming in the corners of your eyes, of your clenched jaw and fists – when you’re angry, and
how I love the way you hold me when I need it – and I don’t need to tell you anything for you to know_
That my house feels empty without you
And my existence has no meaning without you
And there is no point to cook for one
And no one to wait in the bus station with
What am I supposed to come home
To
To no one
No one to beg not to leave
No one to make the last phone call of the night
No one to sleep by my side
And no one to fall asleep to, on wintry March’s rainy days
And it is so saddening, downright unfair that I mustn’t stay.
It’s been a year, and a lifetime and a week without hearing from you.
And the sins crossing your lips bear the plausible array of sanity,
As your eyes, they gleam with the unsounded numbness oozing from your soul.
Sickening cold, it is
Without you hovering by my side.
I cherish you, but I know that in time
You’ll be the World’s, and not only mine.
It has begun, between it and you…
Throughout all the nonsense we’ve been through
Somehow, somehow we were able to keep the undefined
characteristic of remaining deeply
Involved, enrolled, embedded, entwined
And what’s breaking is your side, but isn’t mine.
Or is it really?
For you’ve been patient, not once judgemental, always
present although you are there.
Who’s turned off the phone, then?
The magnitude of phone-lines stretching the Ocean… make me want to go
And run
So, should I run?
Should I go and meet your fears
Your tears
Your unshakeable indifference towards life
Sprinting careless around you
Just when you take a hold of yourself, and grab the Universe with two hands…
Run
Run
It seems fairly easy to say, but now the time has come…
Wind grazing the ground with torn leaves of Autumn.
November’s final cut.
It is cold. But it gets colder when you’re not around.
I love you entirely.
and you saved me without even knowing.
Poema de Francisca Soromenho (http://www.soromenhoontherun.blogspot.com/)
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Globalização: A diversidade ameaçada - Um Governo, uma forma de pensamento (parte I)
Quando se comemoram 20 anos sob a queda do Muro de Berlim será interessante avaliar a forma como a, volvido todo este tempo, os diferentes países se relacionam entre si. Estaremos numa Guerra Fria inconsciente ou num período de paz e acalmia aparente?
Nota introdutória. Vivemos num mundo em que o acesso aos mais diversos meios de informação é uma realidade cada vez mais ampla. O mundo está todo em contacto, na palma da nossa mão, à distância de um clique ou mesmo até de um olhar. As constantes mutações económicas, políticas, científicas e culturais a esta velocidade eram-nos completamente desconhecidas. O mundo de hoje anda a uma velocidade estonteante e só os mais capazes é que o conseguem acompanhar, os outros estão liminarmente excluídos: a lei de Darwin atingiu o seu esplendor no século XXI com o fenómeno da globalização.
Globalização: uma questão de conceito. Não podemos ignorar que a globalização é um fenómeno à escala mundial no entanto com algumas contrariedades no que toca aos benefícios que uns e outros retiram da mesma. O final da Guerra Fria proporcionou uma acalmia aparente e a nova ordem mundial iniciou a sua reorganização. Badalaram-se teorias do fim da história e do início de um período de paz eterna, paralelamente a tudo isto a tecnologia evoluiu como nunca. Na última década do século XX presenciávamos um mundo aberto sem barreiras físicas. As multinacionais afirmaram o seu poder de supremacia económico usando na maioria dos casos a exploração laboral para atingirem os lucros pretendidos. Muitos acreditaram que o Homem atingiu o seu mais alto estado de elevação, um estado de elevação algo questionável.
O fenómeno do mundo global atravessa toda a sociedade contemporânea em quase todos os seus parâmetros sendo assim difícil definir num conjunto sucinto de palavras o que se entende por globalização. A comunidade académica enfrenta inclusive um debate acerca da terminologia que deve ser usada para classificar o fenómeno. Muitos consideram o termo "globalism" especialmente nas universidades americanas, no entanto na cultura europeia e anglo-saxónica o termo "globalization" é o mais usado desde o desmoronamento do bloco comunista. A melhor definição de globalização que consigo conceber é não mais que uma evolução naquilo a que chamamos de Capitalismo Industrial. Quando falamos de globalização este termo está indissociavelmente ligado ao sistema económico capitalista, concebemos assim a emergência de um novo sistema mundial.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
O Broker é a Face Oculta

segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Eu sozinho no deserto e ........
Imagina que estás no deserto , existindo apenas uma longa estrada............
Vais sossegado a apreciar a paisagem em direcção a uma cidade....
De repente o teu carro avaria.....
Que fazes?
- Ficas desesperado
- Pegas no bidon e vais à estação de serviço mais próxima ( nem que seja noutro continente...)
- Montas uma tenda e ficas à espera que caia gasolina do céu
- Fazes do carro a tua casa.
- Decides te tornar nómada e ficas a viver no deserto.
- Fechas o carro à chave e vais pé até não mais poder.
- Se te safares , abres uma gasolineira
Ainda há muros?

Passados 20 anos , só me apetece agradecer a quem teve a generosidade de fazer com que este acontecimento tivesse acontecido. Não me lembro da queda do Muro, tão pouco sabia a sua importância. É mais um Muro que caiu. dizia eu. É verdade que sim, mas este caiu de uma forma especial : pela mão das pessoas e não dos politicos. Pelo esforço daqueles que verdadeiramente sofreram com a separação da europa. Pelos milhares de corajosos que durante anos tentaram passar de um lado para o outro do muro arriscando a própria vida. E uns pagando com a sua vida o atrevimento mas também a demonstração de que o Muro e as politicas que o fizeram crescer também eram vulneráveis e podiam ser derrubados.
Hoje acordo e não tenho muros à minha frente. Coitados da geração que teve de passar a juventude com um muro à sua frente. Como se sentiam na altura? é a pergunta que faço aos leitores do blogue que passaram por esta experiência.
A queda do Muro de Berlim é a prova de que com o esforço e vontade popular é possivel alcançar objectivos. Fazer a paz e construir vidas em liberdades. Basta querer. Apenas isso. Os politicos estão lá por nossa causa. Tantos os metemos lá como os podemos tirar de lá.
É a força do voto e da vontade de mudar.
Que os alemães há 20 anos atrás quiseram demonstrar...
sábado, 7 de novembro de 2009
OBAMA - YES WE MAY
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Rubrica: Viajar por França (PARIS)
A Sorbonne contempla aquilo a que antes de 1973 se chamava frequentemente por Universidade de Paris. O ano de sua fundação é nada mais nada menos que 1257 em meados do século XIII, primeiramente o espaço servia de colégio teológico tendo recebido no seu seio inúmeras personagens do mundo eclesiástico da Baixa Idade Média.
O Bairro Latino é o local no qual estão inseridas as maiores escolas superiores pertencentes à Sorbonne, muitas destas escolas foram construídas entre os anos 1885 e 1901. As áreas com maior destaque na Sorbonne são Direito e Filosofia.
Em pleno século XIX a Faculdade de Teologia de Paris sofre uma remodelação profunda e os edifícios do colégio foram ocupados pela Faculdade de Ciência e literatura que na época era conhecida como "Academia de Paris" que se incorporava na estrutura da Universidade de França criada em 1808.
Em Maio de 68 as instalações da Sorbonne foram ocupadas por activistas que protestavam contra a "Lei do Contracto do 1º Emprego" Foi possivelmente um dos momentos mais marcantes da história de toda a Universidade que ditou a desfragmentação da mesma em nada mais nada menos que 13 instituições diferentes de ensino. Apenas 3 das 13 universidades continuaram a manter o termo "Sorbonne" em seu nome, sendo que as restantes optaram por cortar de vez com o passado.
Nos dias de hoje apesar da sucessiva queda de importância no panorama internacional a Sorbonne continua a ser uma das universidades mais prestigiadas da Europa tendo na Panthéon-Sorbonne a melhor e mais bem estruturada universidade de França.
Nomes como André Chamson, Bento XVI, Fernando Henrique Cardoso, René Gutman, François Guizot, Inácio de Loiola, Sérgio Vieira de Mello, Agostinho da Silva ou Pierre Curie foram alunos da Sorbonne.
Bruxas
não se sabe de quem são,
ouvem-se murmúrios já próximos,
tão próximos que dão compaixão
São vozes baixinhas,
mas muito sabidas e traquinas,
querem desafiar uma alma,
a viajar consigo com outra calma!
Trazem uma vassoura,
rodopiando dançando à volta do ar,
dão voltas e voltas ao vento,
sem um rumo a estacionar!.
Não acalmam esta alma,
porque a deixam desatinada,
de tanto atormentarem,
uma humana desalentada!.
Muito baixinho elas voam,
e lá vão desaparecendo,
com seu rabo de vassoura
p'ra outro desgraçado atormento!
São as vozes do diabo,
ou das bruxas podem querer,
umas parvas alucinadas desarmando,
a alma dum qualquer insane ser!
Poema de Helena Felix - Concorrente Numero 1
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O vídeo acima mostra um evento que foi destaque na semana passada aqui no Brasil.
Trata-se do caso de uma aluna do curso de Turismo da Uniban, uma universidade do ABC Paulista, chamada Geysi, que foi hostilizada pelos colegas de faculdade por vestir um vestido curto.
Em país onde se cultua a bunda de fora, para mim, parece muita hipocrisia o que se passou com esta garota. Até porque o vestido que usava não era dos mais curtos, se vê gente mais “desvestida” na televisão do que ela.
É obvio que o ambiente acadêmico não é local para roupas insinuantes, pois se observa que cada local há sua conduta de vestuário, mas tampouco hostilizar uma pessoa pelo seu modo de vestir parece-me coisa de gente civilizada.
A garota teve de ser escoltada pela Polícia para poder sair da faculdade, tamanha a barbárie dos demais estudantes, que ameaçavam a integridade física da moça.
Gostaria muito de saber se uma pessoa que se porta dessa maneira, com tamanha intolerância, poderia ser considerada educada.
Vivemos em um país livre, em uma democracia, onde todo cidadão comum é autorizado a viver sua vida como bem queira, desde que não se desrespeite a lei.
E como advogada, até onde eu saiba, não há lei nenhum que proíba as pessoas de vestirem-se como desejam. Deixo aqui meu repúdio à intolerância e falta de respeito.
Larissa Bona
PS: Geysi volta hoje à aula, de calça comprida.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
1º Duelo Intelectual Olhar Direito

Os Duelos Intelectuais vão-se desenrolar da seguinte forma:
1- Iremos abrir um período de inscrições, para quem quiser participar nestes Duelos. Enviem a vossa inscrição com nome, idade, mail e blogue ( se o tiverem..) para olhardireito@gmail.com
2- Serão lançados temas pelos quais os Intelectuais terão que discutir. Pode ser um tema actual ou antigo. Cada Duelo terá assim um tema.
3- Serão um contra um. À moda de campeonato. Todos contra todos. Queremos com isto que haja discussão e troca de ideias. Que os argumentos tenham em linha de conta as opiniões que outros formularam.
4 - Será realizado uma sondagem que terá os nomes dos Intelectuais e estará à disposição de todos até ao ultimo duelo. Consoante o número de inscritos decidiremos se haverá ou não, uma fase de eliminatórias para apurarmos o Maior Intelectual.
5 - Ao que sucede no Concurso de Poesia, o vencedor terá direito a publicar textos no blogue. Haverá um duelo por semana, para que haja preparação para a construção dos temas.
As inscrições estão abertas!
2.2. Villae Romanas

domingo, 1 de novembro de 2009
Naquele Tempo II

Era assim ( ainda é....) , com o jogo do galo. Um verdadeiro vício mesmo tratando-se de um jogo em que apenas é preciso uma folha de papel ( de preferência grande, para se poder jogar bastante..); e uma caneta ( esta pode ser partilhada entre os dois jogadores, pois não corre o risco de estar viciada....)
É um dos jogos mais interessantes. Meter a bola ou a cruz de modo a fazer uma sequência. Seja em linha ou na diagonal. Em apenas 6 quadrados. E quando ficavámos horas até que alguém ganhasse?
Eram horas e horas............ folhas de papel, atrás de papel, canetas atrás de caneta. Um jogo para se jogar nas horas livres. Principalmente numa aula quando aquilo que o professor diz não interessa para nada. Baza jogar ao jogo do galo? mete aí uma folha e começamos.....
Só uma confissão : Não me lembro de ter ganho uma única partida neste jogo, tal era a falta de lógica e raciocínio deste passatempo.
Quem nunca se atreveu a jogar ao Jogo do Galo?